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Empresários do comércio iniciam o ano menos confiantes
O ICOM (Índice de Confiança do Comércio) registrou desaceleração para 0,0% no trimestre terminado em janeiro
O ICOM (Índice de Confiança do Comércio), divulgado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta terça-feira (5), mostra desaceleração na confiança dos empresários do setor de comércio na comparação anual entre o trimestre findo em janeiro de 2013 e o terminado em dezembro de 2012.
No período, o a variação interanual trimestral passou de 1,5% em dezembro para 0,00% em janeiro deste ano. O recuo, de acordo com a FGV, foi determinado pela piora das expectativas, já que o Índice da Situação Atual continuou avançando.
Ainda segundo o levantamento, apesar da relativa piora na margem, o resultado continua sugerindo um ritmo de atividade entre moderado e forte do setor ao início do ano. Vale lembrar que, no trimestre terminado em janeiro, o Índice de Confiança do Comércio ficou em 126,1 pontos, mesma pontuação em janeiro de 2012. No trimestre encerrado no último mês do ano passado, este valor era de 130,3 pontos.
Composição
O ICOM é composto por dois subíndices: o ISA-Com (Índice da Situação Atual) e o IE-Com (Índice de Expectativa do Comércio). O primeiro analisa a percepção da empresa comercial a respeito da demanda no presente momento e o segundo analisa as expectativas.
No trimestre terminado em janeiro, o ISA-Com apresentou alta, na comparação com igual período do ano anterior. Em janeiro, o índice médio foi 2,7% superior, na mesma base de comparação. Na média do trimestre findo em janeiro, 25,4% das empresas avaliaram a demanda como forte e 15,3% como fraca. No mesmo período de 2012, os percentuais eram, respectivamente, de 27,1% e 19,9%.
Em relação às expectativas, também no trimestre findo em janeiro, houve diminuição de 2% no IE-Com, na comparação com o mesmo período do ano passado. O indicador passou de 145 para 142,1 pontos.
Na média do trimestre terminado em janeiro, 46,5% das empresas consultadas projetaram aumento das vendas no trimestre seguinte e 8,4% redução, contra 53% e 11,6% respectivamente, em janeiro de 2012.